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EMPRESA FELIZ

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Ideli Marcatto
jul. 17 - 4 min de leitura
0110

Empresa feliz

Por que não damos crédito para o simples? Por que o simples dificilmente nos encanta? Como já dizia minha avó: "esse povo gosta de florear o pavão!". Uma organização, seja ela da natureza que for, traz intrinsecamente a hierarquia entre líderes e liderados. Preste atenção às palestras, aos workshops, aos seminários e repare o quão comum é ouvir frases como "lidar com o ser humano é muito difícil", "comprometimento não se vê por aí com facilidade", ou até mesmo o clássico "trabalhar em equipe é para poucos". Certamente você já escutou alguma coisa assim em algum lugar.

Qualquer organização que se pretenda eficaz deve ter no topo do seu planejamento a combinação do subjetivo com a tecnicidade aliada ao desenvolvimento do trabalho propriamente dito. Para tanto, é preciso que se esteja presente. Não só no sentido de assiduidade ou de estar integralmente em cada ação, mas é preciso que estejamos neste tempo. Explico: hoje não é mais possível que se entenda um ambiente de trabalho como desconexo da vida de cada integrante de cada equipe. De todas as equipes. Sabe aquele papo de "aqui eu sou profissional, meus problemas ficam da porta pra fora"? Não se encaixa mais.

Existem centenas de livros - senão milhares - ensinando ou pretendendo ensinar como manter as pessoas motivadas e proativas. Fórmulas mágicas, exercícios padronizados, músicas catárticas, torcidas, um sem fim de ações de sensibilização até onde o limite da imaginação pode ir. E veja bem: não estou dizendo que essas metodologias não funcionam ou são descartáveis. Algumas delas se mostram plenamente eficazes. Outras têm um efeito temporário e, outras ainda, entre as que funcionam, um efeito placebo. Sendo assim, o que é preciso para desenvolver um caminho que possa ser o de uma empresa feliz?

Pois tenho uma novidade "nem tão nova assim" para contar: lidar com o ser humano não é difícil. Para tanto só é preciso fazer o que já fazemos desde que nascemos em torno de quem amamos: estar disponível. Em primeiro lugar, precisamos compreender que pessoas são diferentes e apresentam diferentes níveis de entendimento, diversas maneiras de conexão com seus objetivos e consigo mesmas. Técnicas comprovadas já se mostraram altamente eficazes em alguns grupos e outros, não. Simplesmente porque a diversidade inerente aos grupos de pessoas não permite fórmulas.

Para estar disponível é preciso que um líder tenha ou desenvolva um interesse genuíno por seus liderados. Parece simples, mas não se trata de cumprir nenhum obrigação, não se trata de aplicar métodos de última geração: é preciso que se descubra, se nutra e se desenvolva amor. Por seus liderados, por suas histórias, por suas diferenças, por seus potenciais. Trocando em miúdos: amor de verdade.

Simples assim: é clichê, mas o resto é consequência. Tudo passa a fluir, as respostas surgem, a autorresponsabilidade se instala e a motivação brota naturalmente em cada coração. Existirão diferenças? Controvérsias? Sempre. Exatamente igual a uma família: filhos mais ou menos rebeldes, mais ou menos chorosos, mais ou menos vibrantes. No entanto, na hora de arregaçar as mangas, esta família funcional se une, se ajuda, se entrega, se abraça.

Quando escuto que pessoas são problemas, digo com certeza que pessoas são a solução. Nunca somos dois ou vinte ou trezentos. Somos um. E essa unidade é a empresa. Somos um no objetivo que carregamos e nos valores que desenvolvemos nesse grupo, Uma empresa são pessoas comprometidas com um objetivo maior, e essa união, esse clima de envolvimento e compromisso é que faz a nossa história.

 


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