“Em todo adulto espreita uma criança – uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita cuidado, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa”. (Jung)
Nascemos, crescemos e nos tornamos adultos, mas dentro de nós ainda carregamos aquela criança que fomos um dia...
A pessoa que nos tornamos tem relação profunda com a infância: tudo o que vivenciamos nessa fase pode ter gerado cicatrizes e memórias que influenciam a nossa vida até hoje.
Todos nós temos uma criança interior. A nossa criança interior, aquela criança que fomos um dia permanece dentro de nós, ou seja, as experiências repetidas na infância e aquelas vivenciadas de forma mais intensa, ficam registradas no nosso inconsciente e se tornam modelos, padrões de relacionamento e de comportamento que irão influenciar as nossas escolhas na vida adulta. Por isso, é muito importante pensar nesse assunto e cuidar da nossa criança interior para que possamos ter um desenvolvimento emocional saudável e equilibrado, bem como uma autoestima adequada.
Reações negativas e de inferioridade de hoje muito tem a ver com o que vivenciamos e elaboramos na infância. Muitas feridas emocionais que foram abafadas e não solucionadas mantém essa criança interior machucada até hoje.
Mas saiba que a partir da autopercepção e compreensão do que aconteceu é possível curar essas experiências. O resgate da criança interior é um dos elementos mais importantes do trabalho terapêutico. Ouvir e ser capaz de acolher essa criança é essencial ao processo de autoconhecimento, de torna-se único.
No dia das crianças, e em especial nesse mês de outubro te convidamos a olhar para o passado e acolher amorosamente sua criança interior e assim trazer compaixão e luz à essas memórias para que você consiga seguir adiante, livre de tantas amarras e ser a pessoa segura e plena que nasceu para ser!
Se pergunte como está a sua criança interior?