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Nossa vida está repleta de experiências e vivências. Algumas são ótimas e outras não são muito agradáveis. Independentemente do que acontece, sempre temos alguma coisa a aprender em cada situação. Somos fruto de nossas experiências.

Por que temos tanta facilidade em julgar as outras pessoas e não percebemos que fazemos exatamente aquilo que mais criticamos nelas? Temos certa cegueira em relação a nossas ações e atitudes, porém nossos olhos estão bem abertos quando é o outro que está na berlinda, quando é ele quem está sendo julgado.

É importante deixar bem claro que nós não conseguimos mudar ninguém, só a pessoa pode mudar a ela mesma. Então, se é assim, precisamos de mais tempo a sós com nós mesmos, em silêncio e em meditação, para conseguirmos mudar o que nos incomoda e evoluir como seres humanos.

Quando compreendemos isso, fica muito mais fácil perdoar, porque cada pessoa tem uma história e uma vivência que são únicas e as fazem reagir de uma forma ou de outra. Quando evitamos julgar os outros e os olhamos com empatia, temos maior facilidade em perdoar.

Cabe dizer que perdoar não é dizer um automático “Eu lhe perdoo”, mas pronunciar palavras com sentimento verdadeiro, algo como “Eu reconheço que você, com base em suas experiências de vida, está agindo assim porque na sua compreensão essa é a melhor forma de agir, mesmo que isso vá contra ao que eu penso e ao que eu faria”.

Por isso, perdoe, perdoe, perdoe... O perdão tem caráter curativo! Experimente e abuse do gosto do perdão, que é viciante!

Nós perdoamos!

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