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Estou tão feliz que tenho até medo! Já viveu este momento?

Sentimento de que não somos merecedores da felicidade? Num mundo tão cheio de problemas, lógico que a felicidade é um bonde passageiro!!

Crenças que nos cercam e limitam a capacidade de criar e viver em plenitude, nos atraindo para condições de escassez e solidão. Cada ser humano, levando em consideração, o ambiente e as experiências que constituem sua vida, estabelece seus princípios e verdades. E a partir deste contexto podemos estabelecer as crenças que permeiam a mente humana.

Acontece com frequência conceituarmos a felicidade como utopia ou algo que dificilmente iremos alcançar, pois vivemos num mundo dual, no qual as pessoas se alimentam do ego e da máscara do ter e nos distanciamos do Ser.

E o quê de fato isso nos aciona? Relacionamos a felicidade com bens, coisas e pessoas. Associamos nossa condição ao outro e nos afastamos da essência que nutre emoções e transforma jornadas. Nesta concepção somos fisgados a limitação que foi nutrida por muitas décadas, eu preciso ter para alcançar a plenitude, e hoje, cada vez mais as pesquisas comprovam que o indivíduo busca o propósito de vida, a realização de sonhos e desejos.

A relação do não merecimento da felicidade está atrelado a indevida concepção do TER como fonte propulsora, nossa mente está ligada a sofrimento e dor, desconexo com a essência da abundância. E como fonte criadora da nossa realidade estabelecemos nossas vivências e fatos.

Por muito tempo vivi com esta limitação, o medo e o não merecimento, atrelados a condições que foram cristalizadas em conceitos de que o mundo é um lugar difícil. Outra crença!!! O que me fez mudar? A observação e o estudo, a livre permissão da experiência, a felicidade como objeto de vida, teoria e prática. A compreensão da dualidade, dentro deste contexto, e algo fundamental a mudança de posicionamento, diante dos fatos, bons ou ruins, são consequências naturais da jornada.

A felicidade me alcançou na plenitude de aceitar o mundo diante das adversidades, dor e êxtase, sonhos e fantasias, bem e mal. Compreender a co-criação, ou seja, o que estou manifestando ao universo e a responsabilidade da construção de pensamentos e fatos transforma o olhar. As crenças nos limita e aprisiona, a livre permissão de seguir sem culpa nos liberta e redireciona. Termino esta reflexão com uma nova afirmação: Eu sou feliz!

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