{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"600ddbe3291d8b6e5a687a91","updated":"2021-02-25T13:48:36.295Z","created":"2021-01-24T20:43:15.557Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-01-25T12:23:07.299Z","likes_count":3,"bookmarks_count":0,"comments_count":4,"score":"2021-01-25T18:33:07.299Z","sharing_title":"Adolescentes e jovens \"no radar\"","sharing_description":null,"sharing_image":"https://5ecc64e579bff143e15d7bb1.redesign.static-01.com/f/images/9b651537f807525a9c4a670f5a7403496a8ac053.jpg","tag_ids":["5edeba6d895ef0793da9fa46","5f025d3cceea233b48164996","600ddbe3291d8b6e5a687a8e","600ddbe3291d8b6e5a687a8f","600ddbe3291d8b6e5a687a90"],"author_user_id":"5ee92df691689e06f47adb33","moderator_user_id":"5ed8065f9316b70be9cdf561","project_id":"5ecc64e579bff143e15d7bb1","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5edeba6d895ef0793da9fa46","title":"FELICIDADE","slug":"felicidade","project_id":"5ecc64e579bff143e15d7bb1"},{"id":"5f025d3cceea233b48164996","title":"bem-estar","slug":"bem-estar","project_id":"5ecc64e579bff143e15d7bb1"},{"id":"600ddbe3291d8b6e5a687a8e","title":"ADOLESCENTE","slug":"adolescente","project_id":"5ecc64e579bff143e15d7bb1"},{"id":"600ddbe3291d8b6e5a687a8f","title":"JOVEM","slug":"jovem","project_id":"5ecc64e579bff143e15d7bb1"},{"id":"600ddbe3291d8b6e5a687a90","title":"SOCIEDADE","slug":"sociedade","project_id":"5ecc64e579bff143e15d7bb1"}]},"content":{"title":"Adolescentes e jovens \"no radar\"","slug":"adolescentes-e-jovens-no-radar","cover_image":"https://5ecc64e579bff143e15d7bb1.redesign.static-01.com/l/images/9b651537f807525a9c4a670f5a7403496a8ac053.jpg","headline":" Não é de hoje que a adolescência é geralmente conhecida como a fase do “jovem chato”, o “aborrecente”. Também sabemos que essa fase da vida não é tão fácil, nem","main_content":"

Não é de hoje que a adolescência é geralmente conhecida como a fase do “jovem chato”, o “aborrecente”. Também sabemos que essa fase da vida não é tão fácil, nem para o adolescente, que entra numa fase em que seus hormônios e emoções estão em ebulição (e ele não aprendeu a lidar com isso), nem tampouco para aqueles que estão convivendo cotidianamente com ele (com exceção dos seus amigos e amigas, é claro! risos).

Por outro lado, sabemos que essa fase da vida também é crucial para a formação da personalidade e do caráter das mulheres e dos homens que fazem a sociedade. Penso que não há discordância quanto a isso.

Contudo, cada vez mais, vemos casos de ansiedade, de depressão e de suicídio entre jovens, em grande parte adolescentes. Pensando sobre isso nos últimos tempos, e observando os adolescentes e jovens com os quais convivo, sinto existir um abismo muito grande entre a maioria dos interesses daqueles e o mundo que chamamos de adulto.

Indo para o campo daqueles que estudam e/ou trabalham com a temática da felicidade (me incluindo nesse grupo), também sinto que, em geral, falta uma maior atenção, preocupação, ou seja: a inclusão desse público adolescente e jovem naquilo que estamos fazendo. Realmente penso que pouco estamos nos envolvendo com as angústias, medos e dores dos nossos filhos, sobrinhos e netos adolescentes e jovens. E terminamos reforçando essa separação de mundos; agravada pelo fato de que a pandemia veio, em muito, aumentar o número de horas que todos nós passamos na internet, especialmente eles. E o abismo se aprofundou!

E aí, a essa altura você deve estar me perguntando: e o que podemos fazer para mudar esse quadro? E até pensando: não seria uma tarefa da família e da escola?

Vamos lá. Não tenho a resposta pronta para o que podemos fazer, mas tenho absoluta certeza de que precisamos fazer! Precisamos pensar sobre formas de romper essa barreira! Especialmente porque, muitas vezes, a família não consegue “entrar” no mundo do adolescente e jovem. E a escola, na sua grande maioria, está muito ocupada em fazer o adolescente e jovem absorver os conteúdos curriculares (especialmente no caso daqueles em fase de ENEM e Vestibular), não sobrando tempo para falar de vida, de dores, de angustias, de medos e de felicidade (esta, sem dúvida, também desejo de todos eles). E aí, cada vez mais, vemos adolescentes e jovens ansiosos, depressivos, tristes, viciados em álcool e drogas, enfim, sem encontrar nenhum sentido na vida. Ao mesmo tempo em que, por outro lado, tenham todo um potencial de energia e criatividade dentro de si!

Então, não seria necessário e – até mesmo urgente – colocar os adolescentes e jovens no radar de todos nós que nos preocupamos com a construção de uma sociedade feliz e saudável?

Foto de Lindsay Henwood (Unsplash)

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Foto de Lindsay Henwood (Unsplash)

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Adolescentes e jovens "no radar"

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